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Arquivo mensal: junho 2013

se doeDESPERTE para a vida.

Medite em suas responsabilidades perante você como humanidade e perante a Deus.

De você dependem criaturas que o cercam, na família, no trabalho, na sociedade. Não fuja à responsabilidade que você assumiu: realize seu trabalho com amor, produzindo o melhor que puder, e o máximo que suas forças o permitirem.

A QUESTÃO é que esperamos demais daquilo que nada pode nos oferecer, e desprezamos sem dó o que pode, definitivamente, mudar a nossa vida.

Em suas mãos está uma parte do futuro da humanidade.

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NÃO confunda cultura com sabedoria.

A cultura vem de fora para dentro, penetra pelos olhos e ouvidos e pode fixar-se ou não em nosso cérebro.
A sabedoria, ao contrário, nasce de dentro de nós, e se exterioriza; surge no coração e só pode ser adquirida por meio da meditação.

Qualquer pessoa, independente da abordagem sociocultural, pode conquistar a sabedoria, se souber meditar em seus corações sobre as grandes verdades.

Minutos de sabedoria

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Estamos tão cercados de tecnologia barata e simples, que estão quase obrigando as pessoas a serem felizes.
Mostram a todo momento que temos tanto para comemorar.
A Internet diminui distâncias e possibilita, assim como na praia, que pobres e ricos possam se misturar e frequentar os mesmos lugares.

Já pensou nisso?

Nesse momento podemos visitar orfanatos, creches, passear pelas favelas.
Busque uma câmera online e veja o céu de Nova York.
E o frio londrino pode até ser sentido aqui e agora.
Podemos até começar um papo com o nosso futuro amor.

Mas, porque não sorrimos tanto assim?

Porque os consultórios se enchem de pessoas com queixas “vazias”.
Pessoas que estão doentes e não conseguem explicar a doença.
São sintomas da alma, que aflita perdeu a paciência.
Paciência que desapareceu do mundo agitado e cheio de pressa.

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Temos tecnologia 4G para o seu Ipad, mas nem 1G para a sua paz.
Deveríamos estar todos felizes.
Não precisamos mais caçar a comida, pegar a lenha, buscar água.
Subir escadas? Temos elevadores rápidos.
Caminhar até a esquina? Pra quê? Temos carros velozes.
Namorar na praça? Temos o Face, o MSN, o Twitter.
Podemos digitar alguns caracteres que dizem: eu te amo!
Com ponto de exclamação e vazio de emoções.
Condomínios fechados.
Alimentos processados.
Comida “FAST” que nos “FOOD”.
Pílulas para dormir, para fazer amor, para relaxar, para rir.
Plásticas para esticar, desinchar, afinar e até, pasmem: matar!

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Admirável mundo velho, que se faz de novo e engana a cada um de nós.
Que esquecemos o valor das pequenas coisas.
Da comida feita lentamente, no processo de colocar amor em cada ingrediente, do beijo na boca demorado e ardente, do tempo de abraçar e sorrir contente.
Do tempo em que precisávamos de muito pouco para sermos felizes.
Pelo menos agora, por amor a você, preste atenção ao seu tempo, que escorre pelo ralo da tecnologia, que rouba a paciência e a própria essência da vida.
Desligue-se por algum tempo, e viva o mundo real, que te saúda e oferece mil coisas saudáveis e gratuitas para ser realmente feliz!

Paulo Roberto Gaefke

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Reflexões sobre comer carne – Somos Carnívoros?

“Não somos um ser humano tentando alcançar uma experiência espiritual, mas sim, somos seres espirituais tendo uma experiência humana” (Pierre Teilhard de Chardi)
Hoje cada vez mais e mais pessoas estão se tornando vegetariano: Não somente com a bandeira de uma comida mais natural e defensores dos animais, acredito que existe um chamado a todos nos mostrando que quando comemos carne, comemos o sofrimento do animal o sangue que ele derramou pra nos alimentar, que ele sente dor. A evolução da humanidade será para a alimentação sem carne e chegará um dia em que todos tomarão consciência e verão que não estará bem alimentar-se do sofrimento de outros. Há um tempo era normal que existissem escravos, assim como outras atrocidades do homem, sempre para beneficio próprio, comercio e ganância.
Com tanta variedade de alimentos vegetais, não é necessário essa barbárie que é tida como super normal por sermos educados e alimentados pelo primitivismo do homem.
E muito mais pela violência que são os matadouros e a indústria desse mercado, porque quando vamos ao supermercado vemos as embalagens, será que seria diferente se tivéssemos que matá-los. Não vemos como cadáver. Fechamos os olhos pra isso e não pensando nas conseqüências desastrosas dessa criação em larga escala. Então alguma vez pensou que os “pedaços” de carne, frango ou peixe que guarda na geladeira são Cadáveres, que uma vez que tempera com “vegetais” para dar sabor, cozinha e elabora o prato, estará consumindo não somente as toxinas de um animal, mas também os antibióticos, hormônios e as bactérias que contraiu ao ser empacotado, etc? Alguma vez já se perguntou que faz um ser humano consumindo o leite que uma vaca produz para alimentar sua cria e não a ti?
Ainda que sejamos seres superiores ao animal, deveríamos usar para proteger aos animais, nossa cultura nos mostra ser natural comer carne, mesmo com tantos motivos para mudar.

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MOTIVOS PARA SER VEGETARIANO OU VEGAN

Algumas pessoas estão deixando de comer carne para ter mais saúde e muitos prêmios Nobel se converteram em grandes difusores e praticantes de uma alimentação que não inclui a ingestão de cadáveres, pela lentidão nociva do processo digestivo que nos faz perder a maior parte da energia metabólica do dia e pela acumulação de gorduras animais como principais causas de mortalidade, além do tema antes não reconhecido e agora tido como certo, da causa de vários cânceres.

Outros fazem também para proteger o meio ambiente, onde a indústria da carne e derivados é uma das mais prejudiciais para o planeta, (assistam ao vídeo abaixo a Carne é Fraca). Segundo a ONU, “a maior geradora de gases de efeito invernadero: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e amoníaco, é a industria da carne”. Além, a FAO (Food and Agriculture Organization, dependente da ONU) assegura que também é “a principal causa de desflorestamento para criar pastos e cultivos forrageiros, dado que o gado utiliza o 30% da superfície terrestre e ocupa o 33% de toda a superfície cultivável destinada a produzir forragens. Ao mesmo tempo, os frigoríficos, as curtumes e suas industrias derivadas contaminam a água, o ar e a terra”.

Existem outros cuja principal razão de não comer carne é não querer participar do crime silencioso, mas diariamente contra aqueles que não tem voz.
Em todos os casos, a pratica é sempre a mesma: Não violência. Não violência com o organismo corpo-mente, não violência com a Terra, não violência com os animais. Esta tripla concorrência tem uma lógica: se tudo é UM, o que é certo para a lei do coração é também para as leis da natureza.

A Terceira lei

Tem uma terceira lei, a lei do karma, sutil para os sentidos, mas não por isso menos eficaz. Este é o quarto tipo de violência que evitamos ao abster-nos da carne e seus derivados: o mal karma que geramos a nós mesmos. Desde um ponto de vista físico, o animal sofre por estar sendo assassinado e a
quantidade de adrenalina que desenvolve ante o estresse faz que a carne seja ainda mais venenosa para quem a consume. Da mesma forma quem o mata recebe uma perturbação energética que produz a sua violência, agressividade, e um kar

ma residual muito duro. Por ultimo está quem o consome, que capta em menor grau, mas em forma inevitável o karma negativo da matança do animal.

O Homem é carnívoro por natureza e a carne é Compatível para os Humanos?

Veja o quadro:

Comparações fisiológicas
Animais carnívoros
Animais Herbívoro-Frutívoros
(vegetarianos)
Humanos
Não transpiram. Eliminam o calor principalmente pela boca mediante o arquejo.
Transpira pelos poros da pele.
Transpira pelos poros da pele.
Tem garras
Não tem garras
Não tem garras
Dentes pontiagudos e afiados para destroçar a carne. Não possuem molares planos para mastigar.
Não tem dentes dianteiros pontiagudos, têm molares planos posteriores para mastigar.
Não tem dentes dianteiros pontiagudos, têm molares planos posteriores para mastigar.
Seu intestino é três vezes mais comprido que seu corpo, assim a carne em decomposição se elimina mais rápido.
O intestino é de dez a doze vezes o comprimento do corpo, pelo qual tem um longo processo digestivo.
O intestino é de dez a doze vezes o comprimento do corpo, pelo qual tem um longo processo digestivo.
Possui um poderoso ácido clorídrico no estômago para digerir e processar a carne.
Ácidos estomacais vinte vezes mais suaves que nos carnívoros.
Ácidos estomacais vinte vezes mais suaves que nos carnívoros.
Carnívoros por outros motivos, não pela fisiologia.
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image001O que mais queremos é a felicidade e passamos a vida nessa busca incessante acreditando que se tivermos determinadas coisas, estaremos felizes…. um relacionamento, um emprego, uma casa etc. Buscamos as coisas que acreditamos que vão nos fazer felizes, e em cada época de nossas vidas, algumas coisas são mais importantes e focamos na busca por sucesso naquela área.

Só que uma coisinha pode atrapalhar em muito o encontro da tão sonhada felicidade… é que quase sempre temos idéias formadas de como as coisas têm que ser para que nos façam felizes. Imaginamos uma pessoa com tais requisitos para ser aquela pessoa especial, ou aquela casa dos nossos sonhos precisa preencher também determinadas necessidades para ser a casa dos nosso sonhos… e assim com todas as coisas que acreditamos que vão nos fazer felizes, colocamos características para serem preenchidas.

É claro que a gente querer as coisas e sonhar com o que queremos pode mesmo atrair aquilo para nossa vida, mas… nos prender à forma que escolhemos e eliminar tudo que foge àquela forma, pode, na verdade, ser uma maneira muito sutil de auto-sabotagem e de nos fechar para a vida.

Muitas vezes, a pessoa que vai nos fazer feliz não se enquadra em nada do que imaginamos… a casa onde vamos realizar nossos sonhos pode passar longe do modelo que nossa imaginação criou… e o trabalho que alimenta nossa alma pode nem de perto se encaixar ao que acreditamos ser o ideal… o local e a maneira onde vamos alcançar uma evolução espiritual pode ser muito diferente de tudo que já imaginamos.
Muitas vezes, esses modelos “ideais ” que criamos são filtrados por nossas memórias equivocadas que são extremamente limitadas e nem sempre refletem realmente o que vai nos fazer felizes. Quantas coisas eliminamos por não ser “o que tem a ver comigo”.
Quase nunca nos lembramos que esse “tem a ver comigo” não tem nada realmente a ver com quem verdadeiramente somos.

A felicidade muitas vezes chega de forma surpreendente… mas, para isso, é preciso que a gente se permita experimentar o novo… se permita abrir para as coisas que a vida nos oferece, mesmo que aquilo não se enquadre aos nossos modelos ideais… é bom lembrar que esses modelos podem ser os ideais das nossas memórias e não da nossa Alma. Para a Alma, não existem os limites fixos que nossas memórias do passado querem nos impor.

Acredito que a felicidade independe de coisas fora da gente… e que quanto menos regras e padrões a serem preenchidos, tivermos… mais estaremos fluindo em felicidade… e que quanto menos modelos prontos a gente seguir, mais fácil será usufruir da felicidade que a vida tem a nos oferecer…

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Se nos esvaziarmos dos desejos do ego e permitirmos que nossa Alma nos leve suavemente para os encontros e para as experiências que vão nos fazer evoluir, será mais fácil desfrutar a felicidade a cada passo… no presente.
Temos fórmulas… modelos… porque não confiamos que o Grande Mistério pode nos prover de tudo a cada dia e que seremos felizes assim.

Mas passamos grande parte da vida descartando coisas e buscando outras que se enquadrem em nossos ideais de felicidade… para um dia descobrir que não era nada daquilo e que a felicidade vem de dentro para fora… e não de fora para dentro.

Fonte: Rubia A. Dantes

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Se alguém não o compreende, perdoe, e siga em frente!

Não guarde em seu coração mágoas e ressentimentos, medo e tristeza.

Caminhe para frente!

Quanta gente espera de você apoio, compreensão e carinho!

Se não o compreendem, não se importe.

Perdoe e siga em frente, porque em todos os caminhos encontraremos sempre lições preciosas, que nos farão progredir.

Livro: Minutos de Sabedoria

 

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Nós temos o tempo, basta querer esse dia.
Não há mais o que esperar, comecemos já!

Eah! Jah!

Dele estamos sempre perto, vamos fazer certo… e amar, amar, amar!
Está na tua música, Oh! Marley,
dissolvido no Cosmo você vive no som e agora também faz parte de nós.
Aproveitemos a vida, tão simples assim… do nosso jeito.
Temos ouvidos, escutemos o silêncio,
a conversa das pessoas vamos entender e aceitar, ter respeito!
Ser o travesseiro para o descanso das cabeças.
Permitir que o amor floresça!
Sair da Babilônia, se libertar da colônia.
Viver com amor e arte, usar a imaginação e a criatividade.
Ouvir o coração… a igualdade é o caminho baseado em ti, Rastafári!
Que saiu de si, ao se esquecer, do irmão se lembrou e se encontrou.
Silenciou sua mente, esvaziou sua cabeça e plantou semente da paz e do amanhã.
Hoje faz parte da Natureza, com toda sua beleza!
Encaixou sua alma, sem pressa.
Vamos com calma, um dia de cada vez…
Encontrar a nossa verdade, nossa própria identidade – a chave da Arca da Aliança.
Retornar as raízes da mãe terra e trazer esperança.
Somos filhos da África. Morada da Divindade. Comecemos já!

Eah! Jah!

(Rosana Paulo)

Máximo Respeito!

LUZ.

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“Ágape” em grego significa “amor”. Esse é o amor fraternal e espiritual entre camaradas, irmãos e irmãs, entre a família, entre casais e seus filhos (quando de fato existe o sentimento fraterno, e não uma mera convenção social de fachada). Ágape é o amor afetivo isento de conotações sexuais, isento de segundas intenções, isento de malícia e de interesses pessoais. Sendo Ágape o amor de afeição, é também amor de satisfação, pois uma fraternidade, quer seja entre irmãos de sangue ou não, quer seja entre esposo e esposa, quer seja entre um núcleo familiar, etc., esse amor satisfaz porque é compartilhado e tem resposta entre todos aqueles que se reúnem para formar uma fraternidade de homens, mulheres e crianças. Amor ao próximo e a todos os seres.

Em I Coríntios 13:4-7, a Bíblia nos fala sobre o amor. Ela diz que: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Que tenhamos esse amor ágape em nossos corações queridos irmãos!

Paz e bem!

Por Glória Béda – Pedagoga / Gestora educacional.
Fale com Glória: gloriabeda@gmail.com 

 

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“Á medida que procurarmos aumentar nosso amor a Deus e nos esforçar para amar nosso semelhante, a luz do evangelho vai envolver-nos e elevar-nos.” Dieter F. Uchtdort

Tenho um quadro de que gosto muito em meu escritório, intitulado Entrada para a Iluminação. Foi pintado por um amigo meu, o artista dinamarquês Johan Benthin, que foi o primeiro presidente de estaca de Copenhague, Dinamarca.

A pintura mostra um quarto escuro com uma porta aberta por onde entra a luz. Acho interessante notar que a luz que vem da porta não ilumina o quarto inteiro — apenas o espaço que fica logo em frente à porta.

Para mim, o escuro e a luz retratados nessa pintura são uma metáfora da vida. Faz parte de nossa condição de seres mortais o fato de sentirmos que, às vezes, estamos cercados de trevas. Podemos ter perdido um ente querido; um filho pode ter-se desviado; podemos ter sido informados de um diagnóstico médico preocupante; podemos ter dificuldades no emprego e estar atormentados por dúvidas ou temores; ou podemos nos sentir solitários ou que não somos amados.

Porém mesmo que nos sintamos perdidos em meio a nossas circunstâncias atuais, Deus promete a esperança de Sua luz — Ele promete iluminar o caminho a nossa frente e mostrar-nos o caminho para fora da escuridão.

Um Quarto Cheio de Trevas

Quero contar-lhes a história de uma mulher que cresceu num lugar cheio de trevas — vou chamá-la de Jane.

Desde quando tinha três anos, Jane era constantemente espancada, humilhada e maltratada. Ouvia ameaças e zombarias. Acordava a cada manhã sem saber se sobreviveria até o dia seguinte. As pessoas que deviam protegê-la eram as que a torturavam ou permitiam que os abusos continuassem.

Para proteger-se, Jane aprendeu a não sentir nada. Não tinha esperança de resgate, por isso endureceu-se diante do horror que era sua realidade. Não havia luz em seu mundo, por isso ela se resignou às trevas. Com um entorpecimento que somente pode advir do contato constante e inexorável com o mal, ela aceitou o fato de que todo momento poderia ser o seu último.

Então, aos 18 anos, Jane descobriu A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A alegria e a esperança do evangelho restaurado penetraram-lhe o coração, e ela aceitou o convite para ser batizada. Pela primeira vez, a luz entrou em sua vida, e ela viu um caminho brilhante diante de si. Saiu da escuridão de seu mundo e decidiu frequentar uma escola que ficava bem longe de quem a maltratava. Por fim, sentiu-se liberta de um ambiente de trevas e mal — livre para desfrutar a doce paz e a milagrosa cura do Salvador.

Contudo, anos mais tarde, depois que a pessoa que a maltratara já havia falecido, Jane sentiu-se novamente atormentada pelas coisas horríveis que lhe sucederam na juventude. Uma profunda tristeza e raiva ameaçaram destruir a maravilhosa luz que ela havia encontrado no evangelho. Ela se deu conta de que se permitisse que as trevas a consumissem, seu atormentador teria a vitória final.

Buscou tratamento psicológico e auxílio médico e começou a perceber que, para ela, o melhor caminho para a cura seria compreender e aceitar que as trevas existiam — mas não para habitar nelas. Pois, como sabia, a luz também existia — e foi aí que ela decidiu habitar.

Devido às trevas do passado, Jane poderia facilmente ter-se tornado vingativa, maldosa e violenta. Mas não o fez. Resistiu à tentação de espalhar as trevas, recusando-se a dar vazão a sua raiva, mágoa ou ceticismo. Em vez disso, apegou-se à esperança de que, com a ajuda de Deus, poderia ser salva. Fez a opção de irradiar a luz e de dedicar a vida para ajudar outras pessoas. Essa decisão permitiu que ela deixasse o passado para trás e caminhasse para um futuro glorioso e brilhante.

Tornou-se professora, e hoje, décadas mais tarde, seu amor já influenciou a vida de centenas de crianças, ajudando-as a saber que elas têm valor, que são importantes. Tornou-se incansável defensora dos fracos, dos oprimidos e dos desalentados. Ela edifica, fortalece e inspira todos a seu redor.

Jane aprendeu que a cura vem quando nos afastamos das trevas e caminhamos rumo à esperança de uma luz mais brilhante. Foi na aplicação prática da fé, da esperança e da caridade que ela não apenas transformou sua própria vida, mas abençoou para sempre a vida de muitíssimas pessoas.

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A Luz Apega-se à Luz

Pode haver alguns dentre vocês que sintam que as trevas os estão envolvendo. Pode ser que se sintam atormentados por preocupações, temores ou dúvidas. Para vocês e para todos nós, repito uma maravilhosa e segura verdade: a luz de Deus é real. Está ao alcance de todos! Dá vida a todas as coisas.1 Tem o poder de amenizar a dor das feridas mais profundas. Pode ser um bálsamo de cura para a solidão e a enfermidade de nossa alma. Nos sulcos do desespero, ela pode plantar as sementes de uma esperança mais radiante. Pode iluminar os profundos vales do sofrimento. Pode iluminar o caminho a nossa frente e guiar-nos através da noite escura até a promessa de um novo alvorecer.

Esse é “o Espírito de Jesus Cristo”, que dá “luz a todo homem que vem ao mundo”.2

No entanto, a luz espiritual raramente vem aos que simplesmente se acomodam na escuridão, esperando que alguém acenda a luz. É preciso um ato de fé para abrir nossos olhos para a Luz de Cristo. A luz espiritual não pode ser discernida por olhos carnais. O próprio Jesus Cristo ensinou: “Eu sou a luz que resplandece nas trevas e as trevas não a compreendem”.3 Porque “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.4

Então, como é que abrimos os olhos para a esperança da luz de Deus?

Primeiro, Comece de Onde Está

Não é maravilhoso saber que não temos que ser perfeitos para sentir as bênçãos e as dádivas de nosso Pai Celestial? Não temos que esperar até cruzarmos a linha de chegada para receber as bênçãos de Deus. Na verdade, os céus começam a se abrir e as bênçãos do céu começam a se derramar sobre nós nos primeiros passos que damos rumo à luz.

O lugar perfeito para começar é exatamente onde vocês estão neste momento. Não importa o quanto desqualificados vocês se sintam ou o quanto para trás dos outros vocês imaginem que estejam. No exato momento em que começarem a buscar seu Pai Celestial, a esperança de Sua luz começará a despertar, a vivificar e a enobrecer sua alma.5 Talvez as trevas não se dissipem de uma vez, mas tão seguramente quanto a noite sempre dá lugar ao amanhecer, a luz virá.

Segundo, Voltem o Coração para o Senhor

Elevem a alma em oração e expliquem a seu Pai Celestial o que estão sentindo. Reconheçam suas fraquezas. Abram o coração e expressem sua gratidão. Deixem-No saber das provações que enfrentam. Supliquem a Ele, em nome de Cristo, pedindo forças e alento. Peçam que seus ouvidos lhes sejam abertos para que ouçam Sua voz. Peçam que seus olhos lhes sejam abertos para que vejam Sua luz.

Terceiro, Andem na Luz

Seu Pai Celestial sabe que vocês cometerão erros. Ele sabe que tropeçarão — talvez muitas vezes. Isso O entristece, mas Ele os ama. Ele não quer abater-lhes o espírito. Pelo contrário, Ele quer que vocês se ergam e se tornem a pessoa que foi designada a se tornar.

Para isso, Ele enviou Seu Filho a esta Terra para iluminar o caminho e mostrar-nos como atravessar em segurança as pedras de tropeço colocadas em nosso caminho. Deu-nos o evangelho, que ensina o caminho do discípulo, que nos ensina as coisas que precisamos saber, fazer e ser para andar em Sua luz, seguindo os passos de Seu Filho Amado, nosso Salvador.

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A Luz Sobrepuja as Trevas

Sim, todos cometemos erros.

Sim, nós falhamos.

Mas à medida que procurarmos aumentar nosso amor a Deus e nos esforçar para amar nosso semelhante, a luz do evangelho vai envolver-nos e elevar-nos. As trevas sem dúvida se dissiparão, porque elas não podem existir na presença da luz. Ao achegar-nos a Deus, Ele Se achegará a nós.6 E dia após dia, a esperança da luz de Deus vai crescer dentro de nós, “mais e mais brilhante, até o dia perfeito”.7

Para todos os que sentem que andam em trevas, convido-os a confiar nesta promessa segura proferida pelo Salvador da humanidade: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.8

Uma Luz na África

Há alguns anos, minha mulher, Harriet, e eu tivemos uma experiência pessoal memorável na qual vimos essa promessa ser cumprida. Estávamos na África Ocidental, uma bela parte do mundo em que a Igreja está crescendo e os santos dos últimos dias são maravilhosos. No entanto, a África Ocidental também enfrenta muitas dificuldades. Fiquei particularmente triste com a pobreza que vi. Nas cidades, há alto índice de desemprego, e as famílias geralmente têm muita dificuldade em prover suas necessidades diárias e sua segurança. Partiu-me o coração saber que muitos de nossos preciosos membros da Igreja sofrem tantas privações. Mas também fiquei sabendo que aqueles bons membros ajudam uns aos outros para aliviar suas pesadas cargas.

Por fim, chegamos a uma de nossas capelas, próxima de uma grande cidade. Mas em vez de encontrar um povo atormentado e envolvido pelas trevas, descobrimos um povo feliz que irradiava luz! A felicidade que sentiam pelo evangelho era contagiante e elevou-nos o espírito. O amor que expressaram por nós fez-nos sentir muito humildes. O sorriso deles era genuíno e envolvente.

Lembro que me perguntei na época se seria possível haver um povo mais feliz na face da Terra. Mesmo estando cercados de dificuldades e provações, aqueles santos queridos estavam cheios de luz!

A reunião teve início e comecei a falar. Mas pouco depois, acabou a luz do prédio e ficamos na mais completa escuridão.

Por algum tempo, eu mal podia enxergar as pessoas da congregação, mas via e sentia o sorriso brilhante e belo de nossos santos. Oh, como adorei estar com aquelas pessoas maravilhosas!

A capela continuou na escuridão, por isso sentei-me ao lado de minha mulher e esperei a luz voltar. Enquanto esperávamos, algo extraordinário aconteceu.

Algumas pessoas começaram a cantar um dos hinos da Restauração. Então outras se uniram a elas. E mais outras. Em pouco tempo, um agradável e vibrante coro de vozes enchia a capela.

Aqueles membros da Igreja não precisavam de hinários. Sabiam de cor a letra de cada hino que entoavam. E cantaram um hino após o outro, com uma energia e espírito que me tocaram a alma.

Por fim, as luzes piscaram e voltaram, inundando o salão de luz. Harriet e eu olhamos um para o outro, com o rosto banhado de lágrimas.

Em meio à total escuridão, aqueles belos e maravilhosos santos encheram de luz aquele prédio da Igreja e nossa alma.

Foi um momento profundamente tocante para nós — um momento que Harriet e eu jamais esqueceremos.

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Venham para a Luz

Sim, de tempos em tempos nossa vida pode parecer afetada pelas trevas, ou até envolta nelas. Às vezes, a noite que nos cerca parecerá opressiva, desalentadora e assustadora.

Meu coração se angustia com os muitos sofrimentos que vocês enfrentam, com a dolorosa solidão e os desgastantes temores que possam estar vivenciando.

Não obstante, presto testemunho de que nossa esperança viva está em Cristo Jesus! Ele é a verdadeira, pura e poderosa entrada para a iluminação divina.

Testifico que, com Cristo, as trevas não terão sucesso. As trevas não alcançarão vitória sobre a luz de Cristo.

Presto testemunho de que as trevas não podem resistir à brilhante luz do Filho do Deus vivo!

Convido cada um de vocês a abrir o coração para Ele. Busquem-No por meio do estudo e da oração. Venham a Sua Igreja, sim, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Aprendam a respeito Dele e de Seu evangelho, participem ativamente, ajudem uns aos outros e sirvam a Deus com alegria.

Irmãos e irmãs, mesmo depois da mais tenebrosa noite, o Salvador do mundo vai conduzi-los a uma gradual, agradável e brilhante alvorada que, sem dúvida, vai despontar dentro de vocês.

Ao caminharem rumo à esperança da luz de Deus, descobrirão a compaixão, o amor e a bondade de um Pai Celestial amoroso, “[em quem] não há (…) trevas nenhumas”.9 Presto testemunho disso no sagrado nome de Jesus Cristo. Amém.

Fonte: http://www.lds.org